espiritualidade

João de Deus

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“Sou apenas um homem;
Há mais de trinta e cinco anos instalei a Casa de Dom Inácio neste solo sagrado de Abadiânia, esta terra bendita, onde Deus me colocou para cumprir minha missão.
Eu não curo ninguém. Quem cura é Deus, que, em sua infinita bondade, permite as Entidades que me assistem proporcionar cura e consolo aos meus irmãos, ao passo que sou apenas um instrumento em suas divinas mãos.
Fui garimpeiro e sei que a pedra preciosa, para mostrar sua beleza, precisa sofrer o desgaste da lapidação, sendo que, antes de polida, quem não conhece não lhe dá valor algum.
Cada filho é um diamante raro da criação, mas que necessita ser polido implicando em dores e sofrimento, para realizar sua superior destinação.
O mundo passa por grandes transformações, gerando consequentemente grandes sofrimentos, porém a nossa força e sustentação residem na confiança naquele Ser Supremo, que é nosso Deus.
E, para finalizar, levo como mensagem as palavras de Cristo no Evangelho de João (cap. 15, vs. 12): ‘O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei’.”

- Por João Teixeira de Faria

Deixo abaixo meu vídeo contando um pouco sobre como foi minha última experiência com o João em Abadiânia:

Diário de bordo da viagem que fiz para minha 3a consulta com o médium João de Deus. Muita Luz e grandes transformações. Texto dele no Link:

Breve questionamento a um Mestre Espiritual

Gostei muito teste diálogo publicado pelo meu querido mentor e amigo Felipe Rosa, compartilhando aqui, com amor.

1- O que nos afasta da nossa essência, do nosso sagrado?
R: A ilusão de estarmos permanentemente buscando fora de nós uma cura para os diversos níveis de separação com o todo.

2- Como se conectar com esse sagrado? Através da meditação?
R: Conectar com o sagrado pode ser um ato mais simples do que se pensa. Depende de treinarmos nossa sensibilidade, nosso olhar inocente e confiante sobre a realidade. Para isso, é essencial parar de julgar, encontrar silêncio interior, e estar disposto a investir amor e aprovação por tudo aquilo que nos apresenta.

3- O que é esse sagrado? Uma luz? O criador que existe em nós?
R: O sagrado é se sentir seguro, pertencente e conectado em amor e gratidão a todas as coisas vivas e não vivas. É mais do que uma breve experiência de paz interior. Todos os seres são co-criadores da consciência, e por fim do que chamamos realidade. Estar desperto e consciente do seu lugar nessa malha de eventos faz nascer no coração a certeza de que você é sagrado.

4- Por que é importante nos conectar com esse divino?
R: Para encontrar a resposta aos níveis de separação e ignorância, e para aprender a ter gratidão pela grande aventura da alma na Terra.

5- O que acontece quando nos conectamos com esse divino ?
R: Existe a possibilidade de alcançar o êxtase, que é a motivação básica de todo impulso vital. Toda luta da alma na Terra é por esse amor, prazer e beleza máximo.

6- O que acontece quando estamos distantes desse divino?
R: Se experimenta a ilusão e sombra do Eu, com as consequências já conhecidas de desarmonias mentais, emocionais e materiais.
 

Uma pequena conversa

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Imagine você em casa no final da tarde, sozinha(o).
Anoitece. E de repente, apagão! A luz acaba.
A bateria do celular já estava por um triz.
Tem apenas uma vela.
E você.

Sem TV, 4G ou mesmo um livro pra ler.
Nada a fazer, além de pensar na vida.

Há 7 anos atrás, com 21 anos, passei por uma cerimônia ancestral conhecida como "busca de visão", o rito indígena de passagem para a fase adulta.
Consiste em ficar 4 dias e 3 noites sozinho e retirado, na natureza, completamente distante de equipamentos eletrônicos; sem falar, comer ou beber na-da.

Sim. Eu paguei por isso.
E foi uma das mais incríveis experiências que vivi!

Por quê?
Fui obrigada a conversar comigo mesma. A ouvir minhas vozes e sombras, meus desejos e meu próprio ego. Foram 4 dias para fazer nada além do que: pensar na vida.

Hoje aconteceu o mesmo. Bem mais fácil. Sem todos esses limites geográficos e biológicos.
A luz acabou aqui em casa. Eu fiquei sem bateria e internet.
Só eu e a luz de uma vela que me guiaram para dentro de mim mesma.

Um sentimento de conexão tomou conta de mim.
Paz? Leveza? Amor?

Não sei. Mas foi incrível.

Só pude pensar: Por que resistimos a esses instantes de luz?
Por que eu tive que me obrigar à ir para o meio do mato, em outro país e gastar milhares de dólares pra encontrar meu propósito de vida?
Por que tive que ficar sem luz em casa, para deixar de lado por algumas horas "meus compromissos tão importantes" e refletir sobre mim e minha vida?

Nossa verdadeira história anseia por nós.
E é nos momentos de provações e limites que recordamos nossa força!

Todos os dias podemos escolher, ser vítima, ou honrar o privilégio que nossos pais nos deram, a vida.

Beleza Oculta

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Amor, Tempo e Morte. Três estâncias que conectam todos os seres humanos.

Todos, aspiramos o Amor.
Queríamos ter mais tempo.
Tememos a morte.

Na vida, buscamos a conexão. Tudo é sobre como nos conectamos.
Como nos entregamos, como recebemos, o novo e o fim.

O novo amor, o novo dia, a nova vida.
O fim do amor, o fim do dia, o fim da vida.

No fundo, é nossa perspectiva que gera sofrimento ou felicidade.
É a forma de ver e encarar a vida, especialmente, seu momento atual de vida, que determina seu grau de felicidade e satisfação.

Pensei que seria mais fácil, aceitar simplesmente, o momento presente.
Mas, viver com simplicidade hoje em dia está sendo um grande desafio pra mim.

O que te faz amar ou odiar a vida? O que te move aqui?
Qual é a peça que faz mover suas engrenagens, sua força de vontade, seu desejo de vida?

Vou contar um segredo que aprendi com minhas tristezas.
Nunca passei necessidades reais. Não tenho uma doença incurável, nem sofri agressão ou abuso na infância. Consigo pagar minhas contas e tenho meus pais vivos com muita saúde. Tenho aonde viver, e tenho até ar condicionado. Fiz faculdade e pós graduação, trabalho em algo que amo. Não tenho do que reclamar.

E ainda assim, sofro. Fico triste. Choro.
Não é coisa de gente mimada. Não tem a ver com status intelectual, social nem com o extrato da conta bancária. Não tem a ver com violência, doença ou transtornos familiares. Independe de limites (ou da ausência deles).

Qualquer pessoa que não tape suas dores com qualquer analgésico de felicidade instantânea -como remédios, mentiras, compras, poder ou aparências em geral - terá momentos de dor em sua vida.

A dor tem um efeito colateral: A profundidade.
Essa peça mágica que nos liga à espiritualidade, e ao que é maior do que nós mesmos.

Pode ser uma morte na família, pode ser o coração partido, ou um profundo vazio espiritual.

Independente do que aconteça, ela chega pra levar algo e pra ensinar um tanto de coisas.
Aprendi, e sigo aprendendo toda vez que perco uma coisa importante, que quando algo se vai, naturalmente o novo será revelado.

A beleza oculta é o efeito colateral da nossa dor.
Existe uma beleza única, não opcional, na profundidade da vida.

Entre o fim e o início, há muito mais do que podemos ver.

Quando é que você vai deixar?

 

De se prender a uma história do passado?

De reforçar pensamentos limitantes?

De acreditar que a vida dos outros é melhor que a sua? 

De sofrer por quem não se importa com você?

De temer as críticas e começar a agir? 

De se desgastar mental e fisicamente para ter o reconhecimento que merece? 

De ficar tentando provar seu valor pro outro reconhece-la?

De acreditar que ninguém te entende? 

De se sentir sozinha e abandonada? 

De culpar seus pais por não terem sido tão bons assim? 

De buscar o reconhecimento e o amor nos outros?  

De ficar revoltada e fazer as pazes com a vida? 

De esperar o melhor e simplesmente viver a realidade? 

De buscar o reconhecimento e o amor nos outros? 

Eu pensei que ia aprender como ser uma pessoa desapegada, mas é o desapego que está me ensinando (muito!).

  É uma sensação misturada. Liberdade e Medo. Alegria e Profundidade. Leveza e Organização. Energia e Repouso.

Algumas pessoas vivem experiências e aprendem sobre o desapego.

Outras se desapegam e vivem experiências que geram aprendizados incríveis. 

Assim é a vida, somos construídos de nossas vivências.  Primeiro a prática, depois a teoria.

Comece pelo fim.

Perspectiva

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Toda vez que muda a minha perspectiva sobre alguma situação ou desafio, sobre alguma dor que estou sentindo, a sensação que tenho é de estar diante de um milagre.

Imagine.. algo que há pouco tempo me entristecia ou me angustiava profundamente, de repente, se torna uma benção. Compreendo a situação por outro ângulo, os limites se expandem, meu sofrimento desaparece.

Um milagre.

Toda vez que estou com algum desafio profissional ou que minhas relações e objetivos pessoais estão gerando conflito ou ansiedade, procuro colocar as coisas em perspectiva. Ou seja, ver aquela situação como um processo, um salto de aprendizado. Algo passageiro e pequeno frente à grandiosidade da minha vida e da jornada como um todo.

Aprendi a ver que a vida é feita de Jornadas.

As jornadas da saúde, sexualidade e carreira...
As jornadas dos romances, relações, lar e família...
As jornadas de diversão, aventura e exploração da vida...
As jornadas espirituais, de propósito e legado.

Tem algo maior por trás deste problema.
Tem um caminho sendo trilhado.
Tem uma força guiando seu caminho.

Amplie sua visão para ver além.

Quando ouvimos nossa intuição, quando estamos atentos ao momento presente, nossa percepção aumenta e o que estava oculto é revelado.

Marte entra em Áries. O movimento está acontecendo bem agora.
Abra os olhos para ver. Você vai sentir. 

Se sua perspectiva está pesada,
você pode torná-la mais leve.

Mantras de Kundalini Yoga: Ek Ong Kar

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A meditação com o mantra Ek Ong Kar é uma das mais poderosas que conheço.
Este mantra é utilizado com frequência nas práticas de Kundalini Yoga, e sua vibração atua sob a coluna vertebral, o canal dos chakras.

Com o auxílio do mantra, ao entoar as sílabas nos concentramos em cada chakra e ao mesmo tempo contraímos um músculo através do plexo solar, para auxiliar a circulação de energia.

Sugestão de Meditação:
Sentar em postura de meditação, com os braços relaxados, as mãos sobre os joelhos em gyan mudra (unindo polegares e indicadores), com olhos fechados. A inspiração é profunda e tranquila enquanto entoa a mantra:

Ek Ong Kar Sat Nam Siri Wahe Guru

Ek (a unidade)
Ong (a energia vital)
Kar (criador/criadora)
Sat (a verdade)
Nam (identidade)
Siri (grande, sublime)
Wahe (aquele que confere o êxtase)
Guru (aquele que conduz a iluminação, o caminho da luz)

Em uma tradução literal seria mais ou menos assim:
O criador e a criação são um. E esta é a nossa verdadeira identidade. O êxtase da sabedoria vai muito além das palavras.

Abaixo compartilho a Playlist do Spotify de Meditações com Mantras.
Espero que gostem e desfrutem!

Intimidade

Quando penso na palavra “intimidade”, penso nesses momentos não planejados que estou sozinha, quando tudo para - minha mente conturbada, minha respiração acelerada, quando um tornado me faz girar e girar em todas as direções, quando estou com a Síndrome da Super Woman tentando fazer TUDO e pra ontem, e digo “tentando”, porque acabo não conseguindo fazer na excelência que gostaria – e de repente, existe um momento aonde, tudo para, e fico completamente e totalmente presente no momento.

Nada, ninguém. Nenhuma questão a resolver.
Eu, comigo mesma.
Parece que o tempo para - mesmo que apenas por dois ou três momentos realmente íntimos. E a conexão acontece. Um espaço sendo criado para o amor, a vida, a paixão, a alma, se moverem através de nós. Sinergia. Nós somos mais poderosas quando nos abrimos para o aqui e agora. Quando respiramos, absolutamente presentes, conscientes. Quando apreciamos este momento com outra pessoa.

Sem esses momentos de silêncio monumental, nossas vidas tornam-se tumultuadas, apressadas, e as vezes tudo aquilo que fazemos parece ser inútil.

“Por que estou fazendo tudo isto se não tenho ninguém para compartilhar comigo?”
“Aonde esta ação vai me levar?”
“Para que vou dedicar meu tempo e energia neste projeto?”

Você está recebendo o que gostaria em sua vida?
Seus esforços estão sendo recompensados?

Fazer uma pausa para refletir, observar e até reafirmar seus propósitos pode ser um ótimo negócio.

Tudo começa com um ponto, uma semente, dentro de você.
O que você pensa quando você escuta a palavra “intimidade”?

Se ainda não começou, pode ser um bom momento para começar seu Ritual de Empoderamento diário

Tempo de Espiritual.idade

“O termômetro da espiritualidade é a paz interior. Uma vez que estamos conectados conosco e com os outros de forma harmoniosa e construtiva vivemos mais felizes”.

Livre de religiões, a busca espiritual é mais que uma questão de acreditar ou não em Deus e ir à Igreja, à Sangha ou se dizer “espiritualizado”. A frase acima, da especialista em ioga e psicologia Celina Leite fala por si.

Aqui vão algumas dicas para viver o dia a dia mais próxima do que todas almejamos, a “paz interior”:

1. Buscar (Auto)conhecimento: Leituras, palestras, seminários e cursos são formas de receber informação e, entre as diversas vertentes do saber e da filosofia, encontrar aquela que você mais se identifique.

“Para o conhecimento se tornar sabedoria, tem que ser vivenciado e integrado às suas referências anteriores, colecionadas no decorrer da vida”.

2. Agir com Congruência: A incoerência entre o que pensamos, sentimos e como agimos produzir uma espécie de “guerra interior”. Quando alinhamos nossos pensamentos, sentimentos e atitudes com congruência e verdade, encontramos o equilíbrio. Por exemplo, quando for expressar uma opinião, dar um feedback ou simplesmente dizer o que sente, pergunte-se antes se acredita no que está dizendo. Se você após uma conversa, fica se lamentando, reclamando e se fazendo de vítima, é provável que não tenha atuado com congruência, e isto gera insatisfação.

“Ser verdadeira nos coloca diante do que somos, e nos torna aliadas de nós mesmas”.  

3. Meditação: Vivemos envoltos de nuvens de ideias, problemas e pensamentos. Esta névoa, que nos impede de ter clareza e visão. A meditação é uma forma de enxergar nossas qualidades, e nela buscar força. Existem várias formas de meditação, passiva e ativa. E tanto a meditação sentada, em pé, ou mesmo dançando – limpam a negatividade, jogam fora os arquivos inúteis que não fazem mais parte do presente, aquietando a mente, além de trazer benefícios para nosso Corpo e Alma.

4. Foco na Realidade: Quanta imaginação nós temos! As vezes criamos histórias e um cenário irreal para determinadas situações. Temos a tendência de colorir os fatos com experiências passadas. Isto tende a cristalizar certas verdades que não tem a ver com o fato presente. Se você está confusa, pare e avalie o cenário, para ver o que é real e o que é fruto da imaginação.

“A Espiritualidade não é um milagre nem algo que vem de fora para dentro, mas o momento de fazer uma transformação interior”.