Você sabe porque observamos os planetas para entender a nossa vida e inclusive para projetar os movimentos mais ou menos favoráveis para um período de tempo? Me acompanhe na leitura, que eu vou te contar um pouco sobre esse essa mágica do universo.
Um dos assuntos mais intrigantes da Astrologia é pensar como os planetas influenciam nossas vidas. Maria Clara Matos escreveu, na Revista Espaço Aberto, da USP, o seguinte trecho: “O céu é mapa, calendário, relógio, morada dos deuses e, talvez, a dos humanos que bem se comportarem”. E é isso! Eu olho para o céu e fico maravilhada constantemente, nele estão todas as informações de que precisamos, sobre nós e sobre os movimentos da humanidade, também.
Que a Lua influencia as marés os seres humano já sabe há muito tempo. Nosso dia é pautado pelo nascer e pelo pôr-do-sol. Como negligenciar a força que os astros têm sobre a nossa realidade, não é mesmo? Mas, além desses efeitos físicos, o movimento do céu provoca também uma série de mudanças energéticas, que podem ser mais ou menos sentidas, e de várias maneiras, nas oscilações de humor, na predisposição para alguma atividade específica, na melhora, ou não, das relações. Maju, mas como isso acontece?
Eu costumo dizer que as casas do Mapa Astral são como cômodos de uma residência, os signos são a decoração desses cômodos, e os planetas são as visitas dessa residência, que passeiam pelos cômodos, provocando mudanças. A palavra Planeta vem do grego e significa “andarilho” ou “aquele que vagueia”. Ou seja, os planetas “passeiam” no espaço. Quando os planetas se movimentam em suas órbitas, invariavelmente acabam influenciando todo o movimento do céu. Quando transformamos essa informação em um mapa, em algo plano, vemos que os planetas passam algum tempo em cada signo, graças a esse balé no espaço. Como já sabemos que cada signo tem suas características e que estão ligados com nossas próprias personalidades, talentos, com nossos impulsos naturais (veja aqui), juntamos essas informações com as características de cada planeta e temos uma leitura de sua influência.
Mercúrio, Vênus e Marte são considerados planetas pessoais, já que passam um tempo relativamente curto em cada signo e acabam se projetando de forma mais pessoal: pessoas que nascem com um dia de diferença, por exemplo, podem ter o posicionamento de Mercúrio, Vênus e Marte totalmente diferentes no Mapa Natal. Eles representam os elementos básicos da personalidade, nossas características individuais. Júpiter e Saturno são os planetas sociais, ou impessoais, já que passam mais tempo em cada signo e são responsáveis pelas nossas características sociais, ou seja, nosso papel em nosso grupo social.
Urano, Netuno e Plutão, por sua vez, são os chamados planetas geracionais ou transpessoais, que passam um longo tempo em cada signo e que influenciam, por isso, toda uma geração. Representam a força do coletivo e atuam em nossa capacidade de transformação e transcendência.
Da Lua, que passa pouco mais de 2 dias em cada Signo e que atua diretamente nas nossas emoções, mudando nosso humor de forma muito aparente, assim como as marés (por isso diz-se que a pessoa que tem mudanças bruscas de humor é “de lua”), até Plutão, que passa cerca de 30 anos em cada Signo e que, por isso, define características de uma geração inteira, os planetas têm uma forma muito peculiar de nos influenciar. Cada um com suas características. Vamos falar disso nos próximos posts, fique ligado!