Impermanência

É provisório?
Mas, tem garantias?
Quanto tempo vai durar?

Tudo na vida é impermanente (até nosso corpicho!)
A questão é, nunca sabemos quanto tempo irá durar.

Tenho experimentado muito o "provisório", o "temporário", o "impermanente". 
Lugares. Pessoas. Dinheiro. Idéias. Coisas.

Eles passam. Passaram. E vão continuar passando.
Aprender sobre isso me fez dar valor aquilo que desejo manter no tempo.

O tempo fala sobre as coisas.
As coisas não são mais as mesmas.
Algumas coisas parecem iguais.
Mas, de verdade, estão se movendo a todo instante.

A economia, as profissões, a liberdade de expressão, a forma de viver e se locomover.
E especialmente: nossa forma de ver tudo isso.

Vejo pessoas em crises.
De trabalho, de identidade, de grana, de relacionamentos.

Ainda assim, com ou sem "crise", vivemos em um mundo de oportunidades.
Aliás, nesta altura do campeonato, temos mais do que oportunidades, temos uma obrigação.

A obrigação de usar nosso tempo fazendo coisas grandes. Encontrar ideias e propósitos que importam e compartilhar isso com os outros. Agradecer, perdoar, conectar e inspirar pessoas. Ter coragem e assumir riscos para fazer do mundo um lugar mais humano e autêntico.

Muitas pessoas pensam que pelo futuro ser tão incerto e impermanente não irão se planejar, não tem muito o que fazer a respeito e dormem na praia.

Para mim a impermanência é justamente um convite ao contrário disso!

Estamos passando por uma transformação.
(mais uma. como na época da escola, da primeira menstruação e do fim de um longo namoro).
 
Pare de pensar como as coisas estão imprevisíveis (e loucas) e comece a pensar sobre o que esse mundo imprevisível exige.

Quando nos deparamos com o presente, começamos a fazer escolhas.
E tudo bem se você quiser refazer essa escolha todos os dias.
Nunca é tarde demais para escolher o otimismo, a ação, a excelência, a sua verdade.

Só leva um segundo para decidir algo.
Antes de terminar esta frase você pode mudar sua história, seus sonhos e seu plano.
E você pode fazer isso se perguntando: Por que não pensar grande?